Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

http://imageshack.us/f/265/novelab.jpg/

Bruno Bastos
Caio Bruno
Ingrid Vieira
Karen Castro
Jorge Felipe
Victor Abreu

domingo, 30 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

* Malu *

Malu, como é conhecida por todos na verdade se chama Maria Luiza Cristina Fernandes.  Uma jovem que chama atenção por onde quer que passe. Com seus cabelos vermelhos cortados no estilo Chanel, usa um  look meio maluquinha fashion rock and roll. Sempre sorridente e alegre.  Ela corte rock e ecologia, ama os animais e tem um coelho chamado Algodão.    

Ulla Guedes
Turma: 1COM12C

O Primeiro Show e Rock a gente Nunca Esquece

Tô ficando velho! Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. (...)
(...) O sinal ficou vermelho e eu via aquele mar de gente na quase impossível missão de pegar um ônibus, van ou taxi para ir para casa. Vendo aquele caos, me lembrei o meu primeiro show de Rock.
Eu tinha 15 anos e gostava de uma menina da escola, a Malu era mais velha que eu dois anos. Ela jamais iria me notar, na época eu tinha o rosto cheio de espinhas e fazia parte do clube de ciências da escola. Diria que eu não era tão popular. Já ela, falava com todo mundo, era linda e tinha um estilo meio Rock and Rool.  
Um dia, eu tomei coragem e fui puxar conversa com ela no pátio. Ela estava com uma blusa preta escrito Guns n’ Roses.  Como eu estava muito nervoso e sem saber o que fazer elogiei a camiseta. Ela me perguntou:- Você também curte GUNS?  Eu não podia falar algo que colocasse tudo a perder e respondi quase imediatamente: - Eu amo o GUNS. Embora não fizesse a mínima idéia do que ela estava falando. Pensei logo: Arma e Rosas? Será alguma causa militar ou política? Ela logo emendou: Vai ter um show sábado quer ir comigo? Não pensei duas vezes e disse sim.
No sábado de noite eu estava lá, na porta da casa de shows, todo feliz. Treinei qual seria a melhor forma pra dizer que eu a amava. Ela chegou super atrasada, nem falou direito comigo e entramos. Lá dentro em meio a homens cabeludos e mulheres carecas todos vestindo roupas pretas ela falou: - Que bom que você veio. E segurou rapidamente a minha mão. Meu coração bateu forte. Segundos depois um grupo de amigos dela chegou. E ela deu um beijo na boca de um dos caras, puxou ele pela mão e falou pra mim:  - André esse é o meu namorado, o Marcos.
Depois disso não me lembro de mais nada, só de voltar pra casa com a blusa toda rasgada e sem um pé de tênis.
O sinal abriu e as meninas ainda contavam sobre o primeiro show de rock delas, com certeza foi melhor que o meu.  

Ulla Guedes
Turma: 1COM12C

¨ Sou um cinquentão ¨

          Tô ficando velho! Um dia desses, às 2 da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. "E aí, o show foi legal?"
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
-Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
-Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista.
                   ...
           Chegando em casa, as três subiram direto para o quarto. Nenhuma delas estava com sono e ficaram conversando e dando risadas até às 5h da manhã. Sei disso, porque não dormi, só ouvia o barulho que faziam e também porque fiquei pensando como a juventude de hoje age diferente do meu tempo.
            Quando levantaram, minha filha e as amigas já estavam planejando ir a outros shows. Como pode? Mal chegaram de um ontem!? Ainda sinto uma dor na coluna de tanto ficar sentado no carro e elas, que pularam, dançaram, não sentem nada.
            Sou um cinquentão grisalho que tenho dificuldade em me comunicar com essa 'galerinha'.


Aluna: Tamara Alves 
Turma: 1COM12C

# Maria #

          Maria, 57 anos, aposentada, mora com o filho. Tem uma gata chamada Chuchu. Muito extrovertida, faz amigos facilmente. É vaidosa, pinta os cabelos frequentemente. Suas duas amigas moram perto de sua casa. Assim, as três vão juntas ao mercado, ao cabeleireiro. Maria, apesar de ser muito alegre, guarda uma dor do passado. Perdeu a filha e o marido em um trágico acidente. Assim ela se fechou para o amor, mas o destino reserva grandes surpresas para Maria.




Trabalho de Tamara Alves
Turma: 1COM12C



Tô ficando velho! Um dia desses, às
2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:

- Cara! Tipo assim, f*!

E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista.
   No caminho para casa escutei detalhes sobre o show, porém entre gritos histéricos das meninas e gírias sem sentido não entendi como realmente foi . Paula, minha filha, se mateve animada e sempre comentava detalhes sobre a atitudes fãs durante  o evento. Sabrina, amiga de minha filha e nossa vizinha, falava sobre como os componentes da banda era lindos e isso causava estranhamento  e era motivo de deboche por parte das amigas. Sarah era a mais fã, pois  sabia tudo sobre a banda, se errou alguma nota, onde iria se apresentar e assim por diante. Quando chegamos em casa as meninas continuaram a falar sem parar, nem se importando se sentiam fome, sede ou cansaço. Ficaram "elétricas" até  umas 3 da manhã e só dormiram depois de protestos incansáveis de toda a família (como estava silencioso, dava para ouví-las por toda a casa). Na manhã seguinte porém todas estava exaustas, pedindo para dormirem um pouco mais. Levei as amigas de minha filha para suas casas e assim acabou minha função de motorista.

Juliana Meireles
turma:1COM12C


Andréia

Andréia é uma jovem de 23 anos ,de  pele morena, com cabelos ondulados e que estuda fisioterapia. Animada e engraçada, ela namora Sérgio e gosta de sair para se divertir com os amigos. Porém, como Sérgio não gosta de sair , a moça muitas vezes fica chateada por ficar em casa sem fazer nada diferente. Isso faz com que a moça sempre repense se deve ou não continuar namorando Sérgio. Apesar disso, a  universitária sempre vai escondida à festas sem que o namorado saiba.




Juliana Meireles
turma: 1COM12C

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tô ficando velho!



Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?” 
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista.
Ja não fazia parte daquela geração, sendo sempre o "CDF" da turma fiquei de fora do grupos mais descolados.
Minha filha é totalmente o contrario, está por dentro de tudo e sabe um bocado sobre todos. Tem boa aparência e fala muito bem com todos ( da sua idade), porem não larga o costume das gírias.
No meio do caminho tentei um novo contato.
"E então, o show teve algo a mais, alguma coisa que nunca tinham visto? "
A resposta foi imediata, entretanto pouco construtiva.
- Foi mara, sem paralavras. 
Desisti de tentar um contato, elas estavam em um estado de euforia fora do comum. Me conformei novamente em ser um motorista de pijamas. No dia seguinte uma reportagem sobre o tal show do Charlie Brown jr:
-Um fiasco, problemas no som e o cantor visivelmente alterado. O show foi salvo graças a banda de abertura que acabou virando a banda principal.
Reportagem publicada no caderno Rio Show do jornal o globo.
É, realmente estou ficando velho! 

Alexandre Amorim
Comunicação Social 
turma: 1COM12C

A expressão da arte: o roubo do quadro da Monalisa

A Arte é um instrumento cultural que transcende a utilização dos sentidos humanos, uma vez que leva o indivíduo a reflexão mais profunda a respeito de suas emoções, elevando a percepção do seu próprio eu. Deste modo, sua interpretação se dá através da observação individual e está imersa nos mais diversos contextos sociais.

Considerando a Arte como um relevante vínculo sócio-cultural com a história da humanidade, é notória a importância das obras de arte para a preservação dos processos culturais e as habilidades pertinentes a uma determinada época. O quadro da Monalisa, traduz a beleza feminina do século XVI expressado por Leonardo Da Vinci, renomado pintor do Renascimento. Esta expressão artística, além de ser a mais famosa e valiosa do mundo, tornou-se um importante ícone na história da arte. Diante de tamanha visibilidade é possível compreender a cobiça de algumas pessoas para obter o poder do quadro que atraia os olhares do mundo. O roubo da obra prima acontece dentro do Museu do Louvre e deixa o mundo boquiaberto com inimaginável ousadia, gerando uma comoção entre todos.

O que parece ser algo inusitado é que o assalto aguçou a curiosidade da população mundial em observar o local e constatar a parede vazia. Com a ausência da expressão artística, a observação dos apreciadores se modificou. Afinal, como toda mudança, possibilitou uma nova percepção sobre os acontecimentos, movimentando, assim, as pessoas a visualizarem a novidade. Portanto, o roubo do quadro mais famoso do mundo, estimulou o imaginário dos indivíduos e intensificou o relacionamento com a arte, tão relevante para a construção de sujeitos observadores e reflexivos da realidade.

 CARLOS VINICIOS FARIA (Turma 1COM12C - Manhã)

A Via Láctea do Amor

         Um belo dia cheguei em casa e me surpreendi com meu pai ouvindo um cd. A voz me parecia conhecida, mas as músicas não traziam recordações para mim. Já para meu pai pareciam mexer com seu mais íntimo. Questionei de quem se tratava e ele acabou aproveitando a deixa para uma conversa. Ele relatou que se tratava de uma coletânea de músicas de um tempo muito bom e de um cantor muito expressivo: João Bosco.

A música que tocava naquele instante, fez com que ele se remetesse ao seu jardim de infância e ao tempo em que minha avó lhe fazia mingau de farinha láctea para comer no café da manhã. Diante de tamanha emoção, começou a chorar e a relembrar de histórias que aconteceram em seu tempo de criança. Aproximei-me e o abracei. A emoção era tão grande ao fazer tais comentários, que naquele abraço senti seu peito bater mais acelerado e sua voz ficou embargada como se houvesse um nó em sua garganta. Continuou falando sobre fatos que foram importantes para sua vida e, repentinamente, percebi um choro mais comovido. Perguntei-lhe o motivo de tanta comoção e ouvi a resposta mais emocionada que meu pai já me dera. Relatou a lembrança de sua avó e de como sentia falta dela. Explicou-me que ela não era das mais carinhosas e que passava boa parte do dia brigando com ele, mas que agora, já maduro, vê que ela só queria o seu bem. Até mesmo na hora de obrigá-lo a comer beterraba!

Com todas as emoções a flor da pele me ocorreu uma idéia: construir um painel da nossa família para que todos possam ver o quanto somos companheiros. Coloquei minha idéia para meu pai que logo aceitou e fora correndo pegar sua caixa de fotografias antigas. No decorrer da montagem, mais situações inusitadas foram ditas. Algumas tristes, outras muito engraçadas. Nosso quadro de fotos, após finalizado, ficou com um formato muito estranho e incomum: parecia a Via Láctea. Caímos na gargalhada e o nomeamos de "A Via Láctea do Amor". Foi extremamente surpreendente como uma simples canção foi capaz de estreitar mais nossos laços de amor e eu descobrir histórias de um tempo até então desconhecido.

 CARLOS VINICIOS FARIA (Turma 1COM12C - Manhã)

Suzy, a comprometida em ser feliz

Suzy é uma mulher de 25 anos, negra e sabe que está acima do peso. O importante para ela é estar saudável e feliz. Não se preocupa com os padrões estéticos e com preconceitos que possam ocorrer em seu cotidiano. Sabe lutar pelos seus direitos como ninguém e curte a sua vida com uma alegria que contagia a todos a sua volta!
CARLOS VINICIOS FARIA (Turma 1COM12C - Manhã)

Tô ficando velho !

Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”

A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:

- Cara! Tipo assim, f*!

E a outra emendou:

- Tipo f* mesmo!

Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. Alguns segundos depois escuto minha filha falar com as amigas:

- Pô, você viu aquele gatinho? Cara, muito gato!

Logo fiquei preocupado. Quase paranóico. Em seguida, escuto uma das meninas, que parecia estar sonhando acordada com o show, responder:

- Aquele de olhos azuis? Todas queriam ficar com ele!

Diante disso, comecei a suar. Então, tentei me enturmar, e falei:

- O show deve ter sido irado! E esse cara? Quem é?

O silêncio prevaleceu. Notei que deveria ter ficado quieto, mas a curiosidade era grande. Para mudar de assunto, parei em uma lanchonete. Enquanto fui comprar o lanche, continuaram conversando sobre o tal menino, mas sem desligar o celular com as músicas do Charlie Brown Jr. Quis aproveitar e insisti com minha filha:

- E o garoto?

E a resposta veio rapidamente:

- Pai, isso é cafona! Vamos pular essa parte.

Resolvi me calar.

Depois do lanche, deixei cada uma em sua respectiva casa. Pensativo durante o caminho percebi que perguntar sobre garotos... Nunca.

CARLOS VINICIOS FARIA (Turma 1COM12C - Manhã)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

*Meu tempo está passando*

Tô ficando velho!
Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. Aproveitei para colocar meus assuntos internos em dia, pelos pensamentos. Pensei em assuntos do escritório, pensei no meu casamento  e também me lembrei daquela bendita pia do banheiro lá de casa que não para de vazar água. Daí então, pensando em mil tipos de “problemas”, eu pude ver o quanto minha vida esta decadente. Eu já fui igual a elas, andava de skate o dia todo, ouvindo meus LP’s de rock em casa, não tinha compromisso com ninguém era “tipo foda-se” mesmo.
E hoje sou um burocrático e melancólico empresário, que nas horas vagas serve de motorista de pijama. É o tipo de coisa que só fazemos para um filho mesmo. Acho que não era bem isso que eu pensava quando cantava “ideologia, eu quero uma pra viver” na musica do Cazuza. É pensando bem, acho que um copo de Uísque sem gelo ouvindo CBJr cairia muito bem nessa madrugada.

Victor Abreu
CS - Jornalismo
1COM12C

*Tô ficando velho!*

Tô ficando velho! Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!

Foi isso que o amigo do meu pai contou para ele entre uma conversa de “pais”. E é ai que começa a preocupação de um pai. Filha única, a princesinha do papai ta crescendo e sem que ele perceba ela está sim, virando uma mulher. Essas manias de pai falar que, na época deles, tinham que estar em casa à meia noite, que 2h da manhã era um absurdo. Aí a filha pede para ir ao show e eles sempre deixam só para ver a felicidade da filha e se oferecem para serem os motoristas.
   Mas é sempre assim. Quando eu saía de um show estava lá meu pai esperando no carro com o rosto todo amassado e uma cara de que estava dormindo e até roncando, mas dizendo que mal dormiu de preocupação e esperando para ir me buscar. Eu e minhas amigas sempre entrávamos no carro conversando sobre o show, sobre os meninos que sempre falavam uma gracinha, sobre quem ficou com quem e meu pai ficava perguntando as coisas e brincando sobre os fatos ocorridos. Mas no final, sempre ficava com ciúme e reclamava no ouvido da minha mãe. Ele dizia que, na época dele, não era assim. Que na época dele era diferente e etc. A partir disso, minha mãe passou a me buscar nas festas para evitar as indiretas do meu pai. Mas até hoje, eu com 20 anos, ele realmente acha que sou uma adolescente e a princesinha do papai.

Aluna: Karen Castro
Turma: 1COM12C

*Maria Julia*

Maria Julia, uma menina de 5 anos que tinha uma vida super alegre, vivia com os pais e seu irmãozinho mais novo, de 3 anos. Frequentava a escola, era muito meiga e bem vaidosa. Uma dor de cabeça muito forte fez com que sua mãe a levasse no médico e descobriram um câncer na cabeça da menina. A partir disso, sua vida nunca mais foi a mesma. Hoje com 7 anos, a vida dela é se dedicar ao tratamento, às vezes ir a escola e continua vaidosa como sempre, usando grampinhos coloridos no cabelo e lindos esmaltes nas unhas.

Aluna: Karen Castro
Turma: 1COM12C

*Estou ficando velho!*

Tô ficando velho! Um dia desses, às2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!

Fiquei meio desnorteado  e pensado o que será que elas tentaram dizer com isso “ tipo f*” será que foi bom ou ruim.
Na metade do caminho eu já estava menos sonolento por causa da euforia da minha filha e suas amigas, e falei quando eu era jovem, eu fui a um show do Tim Maia e foi tipo F*, ele chegou atrasado esqueceu a letra e discutiu com um integrante da banda, eu fui embora do show muito grilado.
Minha filha perguntou:
- Ué pai, o show foi tipo f* e você não gostou?
Respondi:
- Tipo f* não é quando algo é ruim?
Após essa minha frase virei chacota no carro minha filha e suas amigas estavam rindo do meu erro, rindo do Tim Maia, e dizendo que ninguém mais fala grilado. Não estou mais habituado ao linguajar dos jovens. Quieto o resto do caminho me dei conta que estou ficando velho!

Aluno:Bruno Bastos
Turma:1COM12C

-Leonardo-

Leonardo

Leonardo é um jovem de 19 anos, ele é baixinho e está um pouco acima do peso. Tem uns poucos cabelos negros em sua cabeça quase careca. Ele joga vôlei com seus amigos quase todo dia. Depois da faculdade, ele é aluno de direito, ele é inteligente gosta muito de ler. Ele sonha em ser Juiz, pois é um homem muito honesto e quer ajudar a fazer justiça.

Aluno: Bruno Bastos
Turma: 1COM12C

domingo, 2 de outubro de 2011

*Vivendo e aprendendo*

Tô ficando velho! Um dia desses, às
 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista.

No meio do caminho minha filha deu um berro :
-AAAA! Vocês viram como o Chorão estava lindo ?
Automaticamente todas responderam juntas :
-Muuuuito ! Tudo nele fica F* ! 
Eu sinceramente comecei a me preocupar pois um homem daquele meio estranho com umas tatuagens estranhas também e minha filha e suas amigas achando ele bonito acho que conceito de beleza delas esta muito diferente das meninas de apenas 17 anos da minha época.
Ao chegar em casa minha esposa perguntou sobre o show e as respostas foram idênticas de quando eu perguntei .Obviamente minha esposa ficou perplexa ao ver aquela euforia misturada com alguns palavrões.

Antes de dormir fui dar um beijo nas meninas ao entrar no quarto minha filha correu e me abraçou e fez uma pergunta as meninas:
-Ai meninas o que meu pai é ?
Parecia que tava ensaiado elas conjuntamente falaram:
- Tipo assim tio você é F*!
Eu não tive como não rir e achar que esse sentido do palavrão eu até que gostei .
Acredito que minha idade ta chegando mas eu ainda tenho muito que aprender !

Lívia Guimarães F. Peres
Manhã