Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

*A omissão*


Em uma tarde de domingo ensolarada, Joaquim se senta em frente ao seu painel de recortes de poesias, que se encontra em uma parede branca ao lado de uma enorme janela, por onde o sol penetra e esquenta seu corpo em repouso na cadeira. Ao perceber que ainda faltava algo que lhe fizesse sair da Via Láctea, viajando dentre outras galáxias, colocou seu CD com músicas de João Bosco. Naquele momento, ele recordou de seu amor platônico por Maria, dos momentos em que o ar em seu peito se comprimia, sua garganta secava, seu rosto suava e seu estômago embrulhava. Tantas e tantas vezes esse nobre viajante de galáxias tentou se desvencilhar desse sentimento puro que é o amor, mas em todas fracassou. Notou que se encontrava em aflição e, então, relembrou esses momentos.  Joaquim se levantou rapidamente da cadeira aveludada, foi a geladeira e tomou o último gole de seu suco de beterraba para que aquela secura em sua garganta passasse. Sentou na cadeira novamente, imaginando que todos os outros sintomas do amor iriam desaparecer. Ele se enganou. Levantou de novo e preparou um mingau de farinha láctea, como uma solução para os tremores, suor e embrulho no estômago. Nada disso adiantou. Então, resolveu se deitar e deixar a música que ao fundo tocava tomar conta do ambiente. Como tentava decifrar cada letra da música, um trecho lhe chama a atenção:  “... se for preciso, subo ao palco com a minha cara vermelha, canto canções, karaokê de amor, pra te namorar”. Foi quando percebeu que, para se livrar desses sintomas, era preciso coragem para externar o amor que se encontra dentro dele.
Thereza Carolina Henriques Reis - Publicidade
Turno: Manhã
Turma: 1COM12D

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