Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

*Uma vida nem sempre melhor*

   
Ulisses era um jovem que sempre viveu no interior do sertão. Costumava ouvir sobre as oportunidades que a metrópole oferecia. Farto da vida que levava, decidiu se aventurar numa viagem para a "cidade grande", que estava prestes a mudar seus conceitos, em busca de uma vida melhor.
    Quando chegou a metrópole, se assustou com a quantidade de pessoas nas ruas transitando numa velocidade que nunca vira antes. Pessoas que não se cumprimentavam, carros engarrafados e barulho ensurdecedor. Com a garganta seca, ele se dirigiu para um restaurante em frente a rodoviária e pediu ao garçom um copo de água. O funcionário do estabelecimento viu aquele jovem humilde sem muitas condições e respondeu que a água custava dois reais e que não aceitava fiado. Naquele momento, Ulisses se sentiu humilhado e percebeu que teria de trabalhar para poder sobreviver na cidade.
    Andou pela cidade o dia todo debaixo de sol forte e sempre ouvindo respostas negativas, não entendia como as pessoas que viviam na cidade grande podiam ser diferentes do interior, até que sentiu uma dor no peito e decidiu se sentar para se recuperar. Foi quando um homem se aproximou, preocupado com o estado do rapaz e ofereceu ajuda. Seu nome era João Bosco. Ele trabalhava como vigia noturno. João não podia lhe oferecer emprego, mas comprou uma vitamina de beterraba com farinha láctea para saciar a fome de Ulisses. Eles conversaram por muito tempo sobre vários assuntos: o motivo dele vir para cidade e inclusive sobre a Via Láctea, acabaram se tornando amigos.
    No final da conversa, João Bosco decide pagar a passagem de seu amigo de volta para sua terra. Então, o jovem Ulisses encontra o nome de sua cidade no painel de embarque e diz para seu amigo; “estou voltando para o meu sertão”.

Nome: Rafael Avila
Curso: Jornalismo
Turma: 1COM12D

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