Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

*Garganta, peitos e beterraba*


Era noite da sexta-feira que seria a mais perfeita da minha vida! E eu em casa sozinha, chorando, nada deu certo... Tudo começou quando eu acordei naquele dia. Como de costume, tomei meu café da manhã com pão, queijo e farinha Láctea, mania adquirida desde a infância, e fui trabalhar. Estava bem e feliz, pois naquela noite eu ia encontrar Ele. Eu sabia que ele estaria lá na boate naquela noite, ele ia tocar! E a Beterraba Assassina faria a abertura da turnê Via Láctea do João Bosco hoje. Queria vê-lo de qualquer jeito, eu ia falar com ele e dizer que o amo desde a quarta série. Então, quando deu à hora de sair do trabalho corri para casa a fim de me arrumar. Mas foi aí que a infelicidade começou.

No caminho, tomei um banho por causa daquela poça gigante de água na esquina. Aquele motorista maldito podia ter reduzido mas, pelo contrário, ele acelerou. Cheguei à casa ensopada e a minha garganta começou a arranhar. Mas que se dane! Eu tinha que ir naquele show. Tomei meu banho e peguei o vestido mais lindo do armário e o vesti. “Ai, que dor no peito!” o vestido estava apertado e bem no peito e foi ai que eu lembrei que eu o tinha comprado antes de por silicone nos seios. E agora? Não tenho roupa melhor, essa minha garganta doendo, estava ficando frio, com certeza estava com febre. Olhei pela janela e vi o painel de luz neon brilhando com os dizeres: “João Bosco, hoje à noite”. Ah, que vontade de chorar, que raiva daquele carro, que raiva do silicone, que raiva dele, porque nunca reparou que eu o amava? Eu não vou mais, está decidido. Daí, comecei a chorar...

Caroline Barreto Pereira
Turma: 1COM12D
Publicidade e Propaganda.

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