Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

*Meu tempo está passando*

Tô ficando velho!
Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. Aproveitei para colocar meus assuntos internos em dia, pelos pensamentos. Pensei em assuntos do escritório, pensei no meu casamento  e também me lembrei daquela bendita pia do banheiro lá de casa que não para de vazar água. Daí então, pensando em mil tipos de “problemas”, eu pude ver o quanto minha vida esta decadente. Eu já fui igual a elas, andava de skate o dia todo, ouvindo meus LP’s de rock em casa, não tinha compromisso com ninguém era “tipo foda-se” mesmo.
E hoje sou um burocrático e melancólico empresário, que nas horas vagas serve de motorista de pijama. É o tipo de coisa que só fazemos para um filho mesmo. Acho que não era bem isso que eu pensava quando cantava “ideologia, eu quero uma pra viver” na musica do Cazuza. É pensando bem, acho que um copo de Uísque sem gelo ouvindo CBJr cairia muito bem nessa madrugada.

Victor Abreu
CS - Jornalismo
1COM12C

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