Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tô ficando velho !

Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”

A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:

- Cara! Tipo assim, f*!

E a outra emendou:

- Tipo f* mesmo!

Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. Alguns segundos depois escuto minha filha falar com as amigas:

- Pô, você viu aquele gatinho? Cara, muito gato!

Logo fiquei preocupado. Quase paranóico. Em seguida, escuto uma das meninas, que parecia estar sonhando acordada com o show, responder:

- Aquele de olhos azuis? Todas queriam ficar com ele!

Diante disso, comecei a suar. Então, tentei me enturmar, e falei:

- O show deve ter sido irado! E esse cara? Quem é?

O silêncio prevaleceu. Notei que deveria ter ficado quieto, mas a curiosidade era grande. Para mudar de assunto, parei em uma lanchonete. Enquanto fui comprar o lanche, continuaram conversando sobre o tal menino, mas sem desligar o celular com as músicas do Charlie Brown Jr. Quis aproveitar e insisti com minha filha:

- E o garoto?

E a resposta veio rapidamente:

- Pai, isso é cafona! Vamos pular essa parte.

Resolvi me calar.

Depois do lanche, deixei cada uma em sua respectiva casa. Pensativo durante o caminho percebi que perguntar sobre garotos... Nunca.

CARLOS VINICIOS FARIA (Turma 1COM12C - Manhã)

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