Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

sábado, 10 de setembro de 2011

*Vida de casal*

    Maria Joana era casada com João Bosco. Viviam em constantes discussões. Uuma certa vez  foram ao mercado. No meio do caminho, todos em volta os olhavam com ar de medo, talvez pela expressão de raiva que Maria levava ou o jeito do João andar, de cabeça baixa e resmungando. Ao chegar ao local de compras, a pressa foi tanta que só compraram a beterraba, uma caixa de leite e farinha láctea.
    Na residência deles, a discussão voltou, mas dessa vez o assunto era referente à dor no peito dele e a dor de garganta dela. Eram sempre motivos novos, um mais complicado que o outro, ou até mesmo simples para quem está por fora da relação. Nesse dia, a Maria gritava: “você acaba muito mais com a minha saúde!”.  João com voz baixa disse sua última resposta: “estou indo embora, me cuidar, sem você”.
    Uma semana depois da separação, os dois se encontraram, Maria havia procurado pelo nome dele no painel de moradores da vila mais próxima de sua casa, como esperado, os dois enfim reataram e uma surpresa: João estava com um telescópio na mão, o mesmo que eles haviam usado quando se conheceram. A mesma cena se repetiu, observaram a Via Láctea, porém, com novas promessas.

Jéssica Ferreira 
Turma 1COM12C  

*Farinha Láctea, Via Láctea e um final feliz*

Era uma vez Juliana, uma menina que sonhava em casar com amor de sua vida: João Bosco. Ele pertencia a uma família muito rica, e ela, uma menina simples, temia por não ser aceita entre os familiares do amado. Certo dia, ele a chamou para um jantar em sua casa, onde no cardápio tinha uma belíssima salada de beterraba que era o legume preferido da moça.
Ju ficou muito feliz em ver que a família de João tentou agradá-la, principalmente quando viu a sobremesa: torta de farinha láctea. Lembrou que tinha comentado com ele da torta que sua falecida avó fazia e que ela apreciava muito.
Após o jantar, o casal foi andar no jardim, olhando as estrelas, tentando decifrar os mistérios da Via Láctea.  O céu estava deslumbrante, a lua linda, o clima de romance no ar. Tudo parecia perfeito até que ele decide contar que iria fazer uma viagem pra operar a garganta, pois estava com sérios problemas nas amígdalas. Ela, que não conseguia imaginar um dia sequer longe do seu amor, sentiu uma forte dor no peito ao receber tal notícia. Uma mistura de preocupação com saudades antecipadas.
Até que chegou o grande dia da viagem, muitas lágrimas, abraços e em meio a isso tudo Ju resolve presenteá-lo com um belo painel de fotos dos dois. Os dias passaram, a cirurgia foi um sucesso o rapaz voltou pra casa. Na bagagem ele levava um belo anel de noivado, que foi de sua mãe e ela o deu para que ele pedisse a namorada em casamento. Meses depois, eles se casaram e hoje vivem felizes em uma bela casa na praia com 5 filhos e um cachorro. 


Jessica Lopes Faustino - Turma 1COM12D (Publicidade)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

*Rotina Incessante*


Pedro acorda para mais um dia de agonia. Vai escovar os dentes e repara no espelho a marca roxa deixada logo acima de seu peito pelo valentão da escola, João Bosco.
Por ser uma criança de saúde extremamente frágil, Pedro estava constantemente enfermo e pálido. Esse fato foi o suficiente para que alguns dos meninos da escola começassem a tirar sarro dele ou até agredi-lo em situações que diziam serem brincadeiras.
Andou até a cozinha de sua casa para tomar seu reforço alimentar de farinha láctea. Sua rotina era essa desde que se lembra. Reforço alimentar de manhã e na hora do lanche, beterraba e outros legumes no almoço e na janta. Depois de um tempo se acostumou com a sensação de ter comidas que não gostava descendo por sua garganta. Era apenas inevitável.
Apesar de tudo, Pedro não era o que pode se chamar de uma criança infeliz. Ele sempre esteve ciente de sua condição e sempre viu os cuidados dos pais como necessários. Há muito deixou de se importar com o que diziam sobre ele, pois sabia que não podia fazer nada quanto a isso. A maioria das provocações não eram nada mais do que a realidade sendo jogada em sua cara, e sabia disso. E além de tudo, até a escola tinha seu lado bom. Pedro também tinha amigos. Crianças que simpatizavam com sua calma e da forma carinhosa com a qual tratava a todos.
Ouviu a buzina do ônibus escolar. Pegou sua mochila, deu um beijo no rosto de seus pais e partiu para a escola. Hoje seria o dia em que ele e seus amigos apresentariam para a turma o painel que fizeram sobre a via láctea. Tinha certeza que faria uma apresentação incrível como de costume, e isso lhe dava um novo ânimo.

Nome:Renata P. L. B. de Barros
Curso: Publicidade
Turma: 1COM12D
Matrícula: 20112101603

*A omissão*


Em uma tarde de domingo ensolarada, Joaquim se senta em frente ao seu painel de recortes de poesias, que se encontra em uma parede branca ao lado de uma enorme janela, por onde o sol penetra e esquenta seu corpo em repouso na cadeira. Ao perceber que ainda faltava algo que lhe fizesse sair da Via Láctea, viajando dentre outras galáxias, colocou seu CD com músicas de João Bosco. Naquele momento, ele recordou de seu amor platônico por Maria, dos momentos em que o ar em seu peito se comprimia, sua garganta secava, seu rosto suava e seu estômago embrulhava. Tantas e tantas vezes esse nobre viajante de galáxias tentou se desvencilhar desse sentimento puro que é o amor, mas em todas fracassou. Notou que se encontrava em aflição e, então, relembrou esses momentos.  Joaquim se levantou rapidamente da cadeira aveludada, foi a geladeira e tomou o último gole de seu suco de beterraba para que aquela secura em sua garganta passasse. Sentou na cadeira novamente, imaginando que todos os outros sintomas do amor iriam desaparecer. Ele se enganou. Levantou de novo e preparou um mingau de farinha láctea, como uma solução para os tremores, suor e embrulho no estômago. Nada disso adiantou. Então, resolveu se deitar e deixar a música que ao fundo tocava tomar conta do ambiente. Como tentava decifrar cada letra da música, um trecho lhe chama a atenção:  “... se for preciso, subo ao palco com a minha cara vermelha, canto canções, karaokê de amor, pra te namorar”. Foi quando percebeu que, para se livrar desses sintomas, era preciso coragem para externar o amor que se encontra dentro dele.
Thereza Carolina Henriques Reis - Publicidade
Turno: Manhã
Turma: 1COM12D

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

*Ano novo, vida nova*.


Jéssica nunca se preocupou com muita coisa na vida, o o que ela vai vestir para a faculdade, o que ela vai fazer no final de semana, coisas simples da vida de quase todas as meninas de 18 anos. Mas hoje é dia 31 de dezembro, exatamente meia noite, ano novo. Enquanto seus amigos estavam todos se divertindo e comemorando, Jéssica vivia uma nova realidade. Ela tinha dado a luz a um lindo menino chamado João Bosco havia poucos  meses. Enquanto seus amigos bebiam e brincavam, ela estava com seu filho sobre  o peito, alimentando-o com um preparado de farinha láctea, já que nunca pode amamentá-lo. Ela nãoesperava que passaria aquele ano novo desse jeito, olhando pela janela o grande painel da rua marcando que já era um novo ano. Seu filho não foi planejado. Ela nunca esqueceria o dia em que descobriu a gravidez. Ela estava em casa. O irmão caçula de Jéssica trabalhava em um projeto para escola sobre a Via Láctea.  Ela havia acabado de tomar sua vitamina  de beterraba, tudo estava calmo, até ela ver aquelas duas linhas rosas que mudaram sua vida para sempre.
Ali estava ela, até então criança, cuidando de outr. Ela não sabia ao certo o que pensar sobre sua nova vida. Às vezes parecida sentir um nó na garganta ao pensar nisso, mas nada importava muito. Agora não tinha nada que ela pudesse fazer. Jéssica ela tinha uma preocupação que nunca precisou ter antes. Mas também encontrou um amor muito maior do que ela poderia imaginar que sentiria um dia, e nada o abalaria. Por isso, enquanto alimentava seu bebê, ela percebeu que não sentia falta da bebida ou dos amigos e nem ao menos sentia medo. Ela só pensava que hoje era ano novo e ela tinha em seus braços sua vida nova.
               
Nome: Paula Vieira de Mello
Curso: Jornalismo
            Turma: 1COM12D

*Que não fosse a última noite...*

Era noite quando João Bosco, um jovem comerciante do Rio de Janeiro, fechava a sua loja de calçados. Assim que começou a andar pela rua próxima de onde morava, sentiu um vento frio bater em seu peito. Preocupado que o seu quadro de gripe se agravasse, resolveu dar uma passada na casa de sua avó, que ficava logo no final da rua. Dona Amélia era uma senhora que tinha fama na família por seus sucos, vitaminas e chás que ajudavam na melhora de doenças respiratórias, gripes e resfriados Surpresa com a visita inesperada, ela logo percebeu que o que seu neto precisava de sua conhecida vitamina de beterraba com limão, cenoura e hortelã.
           Enquanto bebia a vitamina, João observava atentamente alguns retratos em cima da estante da sala, quando um conjunto de fotos que estava em destaque em um painel chamou sua atenção. Nessas fotos, estavam presentes os momentos mais felizes que dona Amélia tinha passado ao lado do neto. Como algo que lhe descia a garganta da pior maneira possível, ele percebeu que por seus afazeres e sua vida corrida, pessoas e momentos tão importantes estavam sendo deixados de lado. Ao terminar de ver as fotos decidiu ficar um pouco mais, e com  um sorriso no rosto pediu para ficar para o jantar, algo que foi aceito com muita alegria por sua avó. Com a colher de pau na mão,fez o jantar com entusiasmo. Ao final, a sobremesa que os unia em momentos diversos: farinha láctea com banana mel e uma xícara de leite. Ao término do jantar, dona Amélia fez o convite para que ele passasse aquela noite em sua casa e relembrasse das noites que passara durante a infância naquele quarto tipicamente masculino, com muitos brinquedos, super-heróis e um teto que copiava a imagem da Via Láctea e de todo universo. Com grande euforia, João aceitou o convite, com uma condição:que aquela não fosse a última noite.

Wanderlei de Araujo Cruz- Publicidade e Propaganda (turma: 1COM 12D-Manhã)

*Uma vida nem sempre melhor*

   
Ulisses era um jovem que sempre viveu no interior do sertão. Costumava ouvir sobre as oportunidades que a metrópole oferecia. Farto da vida que levava, decidiu se aventurar numa viagem para a "cidade grande", que estava prestes a mudar seus conceitos, em busca de uma vida melhor.
    Quando chegou a metrópole, se assustou com a quantidade de pessoas nas ruas transitando numa velocidade que nunca vira antes. Pessoas que não se cumprimentavam, carros engarrafados e barulho ensurdecedor. Com a garganta seca, ele se dirigiu para um restaurante em frente a rodoviária e pediu ao garçom um copo de água. O funcionário do estabelecimento viu aquele jovem humilde sem muitas condições e respondeu que a água custava dois reais e que não aceitava fiado. Naquele momento, Ulisses se sentiu humilhado e percebeu que teria de trabalhar para poder sobreviver na cidade.
    Andou pela cidade o dia todo debaixo de sol forte e sempre ouvindo respostas negativas, não entendia como as pessoas que viviam na cidade grande podiam ser diferentes do interior, até que sentiu uma dor no peito e decidiu se sentar para se recuperar. Foi quando um homem se aproximou, preocupado com o estado do rapaz e ofereceu ajuda. Seu nome era João Bosco. Ele trabalhava como vigia noturno. João não podia lhe oferecer emprego, mas comprou uma vitamina de beterraba com farinha láctea para saciar a fome de Ulisses. Eles conversaram por muito tempo sobre vários assuntos: o motivo dele vir para cidade e inclusive sobre a Via Láctea, acabaram se tornando amigos.
    No final da conversa, João Bosco decide pagar a passagem de seu amigo de volta para sua terra. Então, o jovem Ulisses encontra o nome de sua cidade no painel de embarque e diz para seu amigo; “estou voltando para o meu sertão”.

Nome: Rafael Avila
Curso: Jornalismo
Turma: 1COM12D

*Cinco andares de distância*

Decidi ir àquela festa.Você ainda não estava lá.Apertei a mão da minha amiga dezenas de vezes até te ver entrando pela porta da festa com menos cara de festa, no seu estilo.Você passou, minha garganta fechou, estomago embrulhou, peito apertou. Estou apenas sempre querendo te ver. Tentando decifrar sua expressão que parece ser a mesma quando está triste, feliz, zangado,com fome. Está com fome?Tem suco de beterraba com mingau de farinha láctea para o jantar hoje! Ah! Você sabe que eu não sou de cozinhar. Eu sou de te amar,de te olhar,de te devorar. Porque eu dou tanta volta sempre para falar alguma coisa? Porque não sou mais direta e ousada? Não estou pedindo para você me levar para o espaço, para a Via Láctea,só para o seu quarto,onde é o meu próprio universo particular.Onde cada livro de direito,cada gravata,cada vinil do João Bosco é uma estrela cadente no meu coração. Estrela cadente? Posso fazer um pedido? Vem completar meu painel vazio,vem esquentar minhas pernas no inverno, pega o elevador,sai do seu primeiro andar e vem para o meu sexto.Estamos a cinco andares de distância.
Daphne Leite dos Santos - Turma 1COM12D - Manhã.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

*O mico da semana*

     Era uma quinta feira típica como todas as outras, porém o calor era maior do que muitos verões. Fui até o banco a trabalho e, antes da metade do caminho, minha garganta já estava estranhamente seca. Mais uns passos e uma intensa dor no peito me fez afrouxar a gravata e abrir alguns botões da camisa. Eu suava frio.
     De repente eu me vi no lugar dos meus sonhos de infância, aquele estranho lugar que quando eu descrevia todos me chamavam de louco. Eu estava passeando pela Via Láctea e apreciando aquele infindo céu cor de beterraba. Mas aquela famosa música de João Bosco que mamãe cantava para mim e para minha irmã, foi tomando conta e levando tudo aquilo embora, em pequenos pedaços como Farinha láctea  e meus olhos foram abrindo.
     Não acreditei quando minha mãe, que ao ser avisada, logo correu para o hospital me contou que o calor intenso me fez desmaiar no meio da rua e pessoas que nem me conheciam chamaram a ambulância para me socorrer.
     Ao voltar para o trabalho, meus engraçados colegas me ‘’homenagearam’’ no painel da nossa sala como:  ‘’ O Funcionário belo Adormecido e Filhinho da Mamãe’’. Que semana ...


Gabriella Pereira - 12C

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

*Neide e seu esperado show*

  Era mais um fim de semana como outro qualquer para Renato e sua família do interior de Minas Gerais. Pelo menos ele pensava que seria! Ela não sabia que sua avó Neide estava fazendo vários preparativos e convidando toda a vizinhança para assistir na casa dela um show,ao vivo, do João Bosco e Vinicius. O show iria passar exclusivamente naquele dia em um canal de TV aberta.
  Renato não gostou muito da ideia, pois além de não gostar da dupla de cantores, tinha acordado com uma dor de garganta insuportável e não estava com paciência e nem com "cara" para receber ninguém. Ele foi queixar-se com a avó Neide porque teria que beber um remédio para essa dor. Mas ela falou que não precisava de medicamento para isso. Neide ia fazer uma vitamina e Nato (forma carinhosa que Neide gosta de chamar o neto) iria melhorar de imediato.
  Depois de ter bebido a vitamina, o neto de Neide fico surpreso com o alívio que teve da dor na garganta e foi perguntar para sua avó o que tinha naquela bebida "milagrosa". Neide sorrindo respondeu que era uma receita muito antiga que tinha aprendido com a bisavó de Renato. A receita levava maçã, pera, laranja, limão, tomate, beterraba e cenoura. Era tiro e queda!
  Tudo resolvido. Estava chegando a hora do show. Os convidados estavam todos sentados na sala, bem servidos e ansiosos. Neide de tão ansiosa para ver o espetáculo de seus ídolos, estava com palpitações no peito e aproveitou que ainda faltavam cinco minutos para começar, foi até a cozinha preparar seu mingau de farinha láctea sagrado que ela comia todo dia. Renato combinou com a avó que ficaria trancado no quarto vendo televisão ou mexendo no painel do computador. Neide nem ligou, pois estava muito feliz viajando na Via Láctea junto com seus vizinhos e amigos assistindo ao show que a dupla sertaneja estava dando. 


Nome: Leonardo Duarte
Turma: 1COM12D - Publicidade
Manhã

*Garganta, peitos e beterraba*


Era noite da sexta-feira que seria a mais perfeita da minha vida! E eu em casa sozinha, chorando, nada deu certo... Tudo começou quando eu acordei naquele dia. Como de costume, tomei meu café da manhã com pão, queijo e farinha Láctea, mania adquirida desde a infância, e fui trabalhar. Estava bem e feliz, pois naquela noite eu ia encontrar Ele. Eu sabia que ele estaria lá na boate naquela noite, ele ia tocar! E a Beterraba Assassina faria a abertura da turnê Via Láctea do João Bosco hoje. Queria vê-lo de qualquer jeito, eu ia falar com ele e dizer que o amo desde a quarta série. Então, quando deu à hora de sair do trabalho corri para casa a fim de me arrumar. Mas foi aí que a infelicidade começou.

No caminho, tomei um banho por causa daquela poça gigante de água na esquina. Aquele motorista maldito podia ter reduzido mas, pelo contrário, ele acelerou. Cheguei à casa ensopada e a minha garganta começou a arranhar. Mas que se dane! Eu tinha que ir naquele show. Tomei meu banho e peguei o vestido mais lindo do armário e o vesti. “Ai, que dor no peito!” o vestido estava apertado e bem no peito e foi ai que eu lembrei que eu o tinha comprado antes de por silicone nos seios. E agora? Não tenho roupa melhor, essa minha garganta doendo, estava ficando frio, com certeza estava com febre. Olhei pela janela e vi o painel de luz neon brilhando com os dizeres: “João Bosco, hoje à noite”. Ah, que vontade de chorar, que raiva daquele carro, que raiva do silicone, que raiva dele, porque nunca reparou que eu o amava? Eu não vou mais, está decidido. Daí, comecei a chorar...

Caroline Barreto Pereira
Turma: 1COM12D
Publicidade e Propaganda.

*Ouro Preto é o poder!*


   A história começou quando fiz uma viagem de carro a Ouro Preto, em Minas Gerais. Eu e mais cinco amigos fomos passar o carnaval de 2009 na casa de uma amiga que se mudou para lá apenas para estudar. Saímos bem cedo, umas cinco e meia da manhã. Lembro-me que, no dia anterior, bebi um copo de coca-cola que me deixou com a garganta inflamada e com um forte incômodo no peito. Realmente a noite anterior foi péssima para dormir.
   Durante a viagem, cantamos rock, reggae, MPB e principalmente axé e marchinhas de carnaval já para ir entrando no clima. No caminho, tivemos um pouco de dificuldade. Pegamos chuva, estradas esburacadas, falta de sinalização e diversos fatores que nos levaram a nos perder por um bom tempo. Por sorte, Ricardo, o mais velho do grupo, levou um mapa painel com detalhes de como chegar aquela tão festejada cidade de Minas Gerais.
   Quando chegamos, fomos logo comemorar com um grupo morador da cidade. Já era noite e podíamos observar um céu bastante estrelado, bem diferente daquele das grandes cidades onde a poluição predomina. O céu de Ouro Preto era lindo! Parecia que podíamos ver toda a Via Láctea a olho nu.  Naquela noite, nos ofereceram uma cachaça bem forte chamada João Bosco (nunca mais beberei aquilo!). Além de todos nós termos passado mal, alguns comeram beterraba como se fosse chocolate. Já outros, se alimentaram de farinha láctea pensando ser ‘’farofa doce’’.
Embora tenha acontecido esse episódio vergonhoso, eu e meus amigos pretendemos voltar à cidade de Ouro Preto para passar mais um carnaval daqueles! Que venha 2012!

Arthur L. de Souza (Publicidade) 1COM12D (manhã)

domingo, 4 de setembro de 2011

*O Sequestro do Anonimato*

Em 21 de agosto de 1911, como quase todos os museus do mundo, o Louvre fechou suas portas. E foi justamente neste dia que aconteceu o roubo do quadro de Monalisa, de Leonardo da Vinci, uma pintura conhecida apenas por alguns entendidos em arte, tanto que ocupava um lugar discreto no museu do Louvre.
 Com seu sumiço, que quase provocou uma crise cultural na Europa, Mona Lisa tornou-se famosa em todo o mundo. Numerosos entendidos passaram a discutir cada detalhe da pintura. Eles remeteriam ao local onde Leonardo pintou a mulher e à identidade da retratada. Essa pintura feminina ressaltando a delicadeza de uma mulher, gerou curiosidade entre as pessoas que gostariam de saber o real sentimento do criador diante a sua obra.
Porém, somente após esse acontecimento o  mundo pôde conhecer a obra que mudou para sempre a história da Arte.


Juliana Muniz Ignácio Viana 
1COM12D 
Comunicação Social - Jornalismo/diurno

*A triste solidão*.


Na cidade do Rio de Janeiro morava um homem cujo nome era João Bosco. Sua vida era normal, digamos monótona, até conhecer a bela Verônica. Ela foi quem fez o seu peito arder em chamas, suas mãos suarem frio. Porém, a mesma fez o seu coração chorar e seus olhos derramarem lágrimas. Ela, ao mesmo tempo, ensinou o amor e a dor.
O motivo de tanto sofrimento foi a distância. Eles moravam em cidades diferentes. Mas no inicio, distância seria o de menos! Pois bem. Todo tempo que eles ficavam juntos era inesquecível, maravilhoso. Porém, sempre chegava a hora de partir. O coração apertava e, na garganta, algo entalado parecia sufocá-lo ao ponto de querer morrer, por não poder ali fica mais algumas horas, mais alguns dias, mais algum tempo. Então, ele partiu. Na viagem, as lembranças vinham em flash. Parecia um filme, cortando só as melhores partes. Lembrava de seus pratos preferidos e de suas manias estranhas. Comer feijão só se tivesse com beterraba. Banana junto com farinha láctea. Sim, eram manias estranhas que o fizeram se apaixonar. Talvez pelo fato dela ser diferente de todas que ele já havia conhecido.
Anoiteceu. Então, João chegou em casa. Como era possível ele não tirá-la da cabeça sequer por um instante? E na sua parede, lá estava o painel de fotos que mais uma vez o fazia relembrar todos os momentos.
Com o passar do tempo, a distância os afastou, e então tudo acabou. De Verônica ele tinha apenas as lembranças e a frase dita por ela em sua última despedida: Haja o que houver, esteja onde estiver, quando sentir a minha falta procure na Via Láctea a estrela que mais estiver brilhando,pois ela será o meu olhar te olhando.

Aluna: Camile Rodrigues
Matéria: Redação e Expressão / Publicidade
Turma: 1COM12D

*Aluno exemplar*

Em uma casinha simples de tijolos e teto baixo, vivia um humilde e simpático professor. João Bosco, que dava aula pela manhã de matemática e à noite de história, não tinha muito tempo para preparar as refeições para todo o seu dia fora de casa.
Num certo dia, enquanto ensinava sobre quantas estrelas existiam na Via Láctea, sua garganta começou a incomodá-lo. Um de seus alunos mais aplicados, percebendo uma alteração considerável em sua voz, disse que o chá da casca de beterraba resolveria seu problema de garganta, pois era uma receita antiga de família e não iria falhar. Após a aula, João pegou suas chaves no painel da escola e foi para casa. No dia seguinte, pela manhã, enquanto preparava seu mingau de farinha láctea matinal, aproveitou para preparar o chá. Logo assim que tomou, seguiu sua rotina. Antes de chegar à escola sentiu um calor no peito e em seguida sua voz retornou melhor do que nunca.

Alexandre Amorim
Publicidade

*Os fatos de uma decepção*

(Texto extra, escrevendo por escrever)
Victor Abreu da Silva, 1COM12C - Jornalismo


Dias se passam e as vivências e experiências da nossa vida nos formaram o que somos hoje.  É comum dizermos por ai que somos quem somos graças à educação dada em casa. Uma grande mentira! Seus pais não te ensinaram certas coisas nefastas, cruéis e maldosas. Nós somos o que vivemos e o que experimentamos nas ruas da vida. Se for algo de ruim, queremos logo dar uma resposta, mostrar a nossa força, erguer nossa honra e inflar o lindo ego que sustentamos. Se for algo bom, todos devem saber o quanto sou capaz. Por isso, me idolatrem, me amem e me desejem!!.
A verdadeira realidade incomoda. Seria lindo ter tudo ao nosso modo. Seria lindo que todas as flores dessem um perfume que desejamos. Mas temos que tirar o aprendizado de tudo. Mesmo que seja horrível mergulhar nas lembranças de alguns meses da nossa preciosa vida que perdemos. E depois disso, com reflexões e conclusões, eu fico feliz por não respirar mais você.   
Ai assim, eu vou viver mais uma decepção, feliz. Porque, se eu me incomodar, eu mostro que fiquei viciado numa droga que você parou de me vender, a droga do amor.
Que venha à próxima decepção. Ou talvez não! O amor? Eu sempre vou dar uma chance para o amor. Chance dele se manifestar na minha vida quantas vezes for possível. Preciso de uma clínica de reabilitação urgentemente!

*Entre a gula e a fama*

João Bosco tinha dez anos, um metro e meio de altura e oitenta quilos. Ele era um menino muito guloso. João comia de tudo, misturava tudo. Todos achavam que João iria explodir de tão gordo. Sua barriga já estava do tamanho da Via Láctea. Quando ele engolia aquela comida toda goela abaixo, dava pra ver a garganta dele nervosa. Ele comia que nem sentia que estava engolindo! João estufava o peito e comia até não aguentar mais. A cada dia que passava, engordava ainda mais. Ele já estava pesando cento e dez quilos. Era motivo de chacota da escola , mas João nem ligava. Ele queria era comer . E mesmo todos dizendo que aquele peso era prejudicial à saúde, ele continuava a comer.
 Até que sua mãe, muito preocupada, decidiu levá-lo no programa de auditório ‘’ E aí ,doutor? ‘’ para ver se o convencia a mudar de ideia. Não deu outra: João mudou de ideia na mesma hora, já estava todo animado. A nutricionista lançou uma nova dieta para João, desta vez sem aquela misturada toda.
No café da manhã, pão integral com leite desnatado e farinha láctea. No almoço, beterraba com alface e feijão tropeiro, no lanche biscoitos creme crak com chocolate meio amargo e no jantar macarrão e suco de laranja. Para João, aquele era um grande sacrifício, mas como ele não queria perder a oportunidade de participar do programa e ficar famoso, aceitou o desafio.
Quando o doutor lançou seu peso no painel, foi uma grande surpresa. Ele havia emagrecido cinquenta quilos em apenas uma semana . João conseguiu ficar em primeiro lugar no livro dos recordes mundiais e foi chamado para ser garoto propaganda de vários produtos, desde  ‘’cogumelo do sol’’ até a ‘’polishop’’. A imprensa de todas as emissoras de televisão queria entrevistá-lo. Todos ficaram muito orgulhosos com o seu desempenho. João não era mais motivo de chacota entre os amigos. Dali por diante, aprendeu a se alimentar e nunca mais voltou a engordar.


Louise Albuquerque (Publicidade)- manhã 1COM12D

*Correr atrás do sonho*

João Bosco era um menino muito educado, porém era hiperativo. Na escola, ele era chamado de beterraba, pois todo almoço ele queria comer beterraba. Na sobremesa, queria banana amassada com farinha láctea ao contrário das outras crianças, que queriam sempre comer ‘’besteiras’’ no almoço e no jantar.
João tinha um sonho de ser astronauta e conhecer a Via Láctea. No quarto, ele tinha um painel muito grande, com um foguete decolando do Cabo Canaveral (EUA). Seu pai quase conseguiu ser um astronauta, mas no dia em que ia fazer a prova, ficou internado com uma dor de garganta muito forte. Como não tinha prova de segunda chamada, foi reprovado. Deu uma dor no peito nos pais de João. “Justo quando ele estava quase realizando seu sonho de criança ele fica doente!”
João vai batalhar para realizar seu sonho e o do pai. Sonhos realizados! Não há uma sensação melhor...

Caio Bruno (1com 12C )

*Resumo de Uma Louca Viagem*

Em meio a muita música, cresce um menino chamado João Bosco! Músico autodidata e praticamente um exímio instrumentista e diferente de todos já vistos.
João é uma peça fundamental nos grandes festivais da MPB e é muito requisitado por
organizadores de grandes festas. Sempre relembra seus sucessos mais marcantes. Compôs uma música relatando sua viagem a via láctea, uma experiência única e que foi de peito aberto.
Sua nave espacial aterrissou em quase todos os planetas. Um fato bem curioso que comentou foi que, no camarim, os famosos extraterrestres serviam apenas farinha láctea e beterraba,o que pelo menos fazia bem para a garganta antes de cantar. Aquilo o deixou bastante cabreiro, pois estava acostumado com a boa feijoada. Nem em seu painel mágico tinha a opção de beber uma cervejinha. Assim, ficava complicado viver. Nesse ponto passou perrengue sem perceber, mas era um dos verdadeiros motivos do seu violão de 18 cordas tirar melodias até o amanhecer.
Foi uma experiência incrível em sua carreira. Nos bastidores, sempre faz questão de contar os detalhes, ou melhor, o resumo dessa louca viagem.

Lucas Loureiro Santos (1COM12C) - Jornalismo 

http://www.lucaskn.blogspot.com/

sábado, 3 de setembro de 2011

*A melhor Via Láctea no Brasil?*

Seu nome era João da Silva Figueiredo, só que todos o conheciam por João Bosco, porque ele nasceu na cidade de Bosco Parnamirim, no interior de São Paulo.
Recém chegado na cidade grande, o jovem de 25 anos foi logo tratando de cuidar da sua mudança e reforma do novo apartamento. Pintou a parede de seu quarto, tirou a tradicional cor branca e optou por algo mais inovador: a cor beterraba. Deu um toque mais moderno ao seu quarto com o painel que colocou as fotos de seus amigos e família que ficaram na cidade de Bosco Parnamirim.
A vida na cidade grande, para ele, era um desafio e que ainda causava um grande aperto no peito e deixava sua garganta seca em muitos momentos.
João veio para São Paulo para trabalhar em uma grande fábrica de alimentos. Ele era responsável pelo controle de qualidade. O primeiro alimento a ser testado foi uma nova farinha láctea que a fábrica estava lançando.
Ele adorou esse trabalho, que envolvia desde a produção até a distribuição dos alimentos para as lojas. João acompanhava e era responsável por todo o processo.
Porém, por uma distração dele durante o processo de revisão do texto na embalagem, ao invés de vir escrito “A melhor farinha láctea do Brasil”, veio escrito da seguinte forma: “A melhor via láctea no Brasil”. Eles só perceberam a falha quando o produto já estava nas prateleiras dos mercados.  É claro que, depois dessa falha inadmissível, João foi dispensado do emprego e teve que retornar a Bosco Parnamirim, onde voltou a ser novamente João da Silva Figueiredo.
Ulla Guedes  Turma: 1COM12C

*João e Helena*

João Bosco é um garoto de 12 anos de idade que mora em um apartamento na cidade do Rio de Janeiro. Foi nesse apartamento que ele conheceu Helena, sua vizinha. Por serem da mesma idade, João Bosco e Helena rapidamente começaram uma amizade, mas como toda criança dessa idade, eles tinham suas desavenças. João, desde pequeno, queria ser um astronauta, pois o maior sonho de sua vida era ver todos os planetas da Via Láctea. Já Helena queria ser nutricionista assim como sua mãe.
Um , quando jantavam, Helena criticou a fraca alimentação de seu amigo: “Minha mãe diz que toda pessoa deve ter uma boa alimentação a base de ferro e vitaminas”. Por mais que sua mãe o obrigasse, João nunca gostou de comer vegetais. E por causa disso, mais uma vez teve inicio uma briga entre os dois amigos. João disse: “Gosto mesmo é de carne e frango, recuso qualquer vegetal”. Helena, esperta como sempre respondeu: “Como você pretende ser um astronauta? Um astronauta precisa comer de tudo”. João nunca conseguia responder as investidas de sua amiga, mas dessa vez o menino pensou e disse: “Não preciso de vegetais. Minha mãe sempre me ensinou a comer uma fruta após a comida. É por isso que como maçã com farinha láctea e açúcar por cima, é uma delícia”. Helena assustada disse: “Como isso tudo passa pela sua garganta? Passe a comer algum vegetal, João”. Ele não deu ouvidos a sua amiga. Porém, três dias depois, sua mãe, a Dona Francisca, cozinhou peito de frango com beterraba. O menino comeu uma, duas e três vezes, sem perceber que o vegetal estava incluído na sua alimentação. Logo após a refeição, a campainha tocou.Era Helena. Dona Francisca, educada como sempre, perguntou à garota se ela queria comer: “João amou minha nova receita, é frango com beterraba querida”. Helena disse: “João comeu um vegetal?” E o menino rapidamente levantou-se da mesa irritado com a mãe: “Por que você não me avisou que tinha vegetal? Você sabe que eu não gosto.”. Dona Francisca respondeu: “Você não pensou nisso quando estava comendo meu filho, pelo contrário, você repetiu várias vezes.”. Rindo, Helena pegou sua câmera fotográfica e tirou uma foto de seu amigo comendo o frango com beterraba e disse: “Essa foto, com certeza, vai para o meu painel de fotos, João”. Graças a Helena, a foto se tornou famosa entre os familiares e amigos do pequeno João Bosco.


Vinícius P. Fernandes, Turma 1COM12D

*Beterraba à moda*

 
Joana é fã do músico João Bosco e resolveu dar uma festa em homenagem ao aniversário de seu cantor e compositor preferido. Foi até o mercado e ficou em dúvida do que comprar. Estava com pouco dinheiro. Por isso, precisaria usar a criatividade, com ingredientes baratos e que fizessem a festa ficar mais divertida.
Chegando ao supermercado, reparou que o preço do peito de frango estava em conta, e se lembrou que seu cantor preferido ama frango. Comprou ainda farinha láctea para fazer um bolo especial. Quando chegou começou logo os preparativos, alugou um painel e decorou com as músicas e letras do então tema da festa. Picou a única beterraba que possuía na geladeira. Jogou na panela juntamente com o frango, colocou seu bolo no forno. Os amigos já começaram a chegar para festa.
 Um amigo de Joana tinha uma voz maravilhosa e uma garganta de ouro muito parecida com a voz do aniversariante da festa. Ele começou a cantar várias musicas do cantor mais amado por Joana. Todos se emocionaram e Joana foi surpreendida por uma declaração inesperada de seu amigo que cantava lidamente. Ele disse a ela: “Joana, você é a estrela mais linda de toda a Via Láctea”.

Aluna: Laís Medeiros Regazío
Comunicação Social- Jornalismo 
Turma: P1

 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

*Junto com a beterraba, o amor*

João Bosco conheceu Rita na faculdade. Os dois cursavam Biologia e eram apaixonados por tudo que vinha da natureza. Em um dos trabalhos pedidos por uma professora, tiveram que fazer uma plantação de beterraba. Essa foi a oportunidade que João encontrou para revelar tudo o que estava entalado em sua garganta desde o primeiro dia de aula. Estava apaixonado por Rita. Ela, romântica e apaixonada pelo estudo dos vegetais, cedeu aos encantos do pretendente.

Em duas semanas de namoro, já afirmavam que amor maior que o deles não existia em nenhum outro lugar da Via Láctea. Apaixonado, João logo quis conhecer a mãe de Rita. A sogra, que adorava cozinhar, fez a sua especialidade para o genro: peito de frango grelhado. Paulo, irmão caçula e ciumento de Rita, em uma de suas brincadeiras, misturou farinha láctea na farofa do namorado da irmã. Sempre brincalhão e querendo evitar problemas com sua namorada e família, João deixou o estresse de lado e não permitiu que Paulo fizesse desfeita; ele também teria que comer a ''farofa-láctea''. Depois desse episódio, os dois viraram grandes amigos e sempre jogavam vídeo game após os almoços de domingo.

Esse amor, que nasceu totalmente inesperado e que crescia a cada dia, independentemente dos três já alcançados anos de relacionamento, não teria por que ter um fim. João, que era sempre a favor de surpresas, fez a mais linda prova de amor para Rita. No dia da formatura, ele estendeu um painel bem grande no salão com a seguinte pergunta: Ritinha, meu amor, quer casar comigo? E assim aconteceu a história de amor mais natural de toda a Universidade.

Ingrid Vieira - Jornalismo
1COM12C

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

*Um sorriso Sedutor*


 
Uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida, com um sorriso restrito e ao mesmo tempo conservador e sedutor, Mona Lisa foi pintada por Leonardo da Vinci e se transformou no retrato mais famoso da história e um dos quadros mais valiosos do mundo.
   O mistério de quem inspirou Vinci chegou ao fim com pesquisas feitas por Giuseppe Pallanti. Segundo ele, a mulher do sorriso enigmático morava em frente à casa do pintor e era casada com Francesco Del Giocondo, por isso ela ficou conhecido como “Gioconda”. Com base nas informações existentes atualmente, Mona Lisa foi retratada quando tinha 25 anos de idade, depois de ter dado à luz ao segundo de seus cinco filhos.

   No dia 21 de agosto de 1911, no Museu do Louvre acontece o chamado de “Roubo do Século”, o fato se espalhou rapidamente pela imprensa. Em pouco tempo, as visitas ao museu aumentaram muito. As visitas não eram para ver o quadro de Mona Lisa, mas sim o espaço deixado no museu.
   O crime foi investigado durante anos, o pintor Pablo Picasso e o poeta Frances Guillaume Apollinare foram presos e, logo depois, liberados por falta de provas. Acreditou-se que a obra estava perdida para sempre, mas foi encontrada na Itália com um funcionário que trabalhou no museu, chamado Vicenzo Peruggia que alegou ter cometido o crime para retornar um tesouro que Napoleão Bonaparte havia roubado. Vicenzo saiu com o quadro do Museu sem ninguém perceber e o guardou debaixo da cama do hotel que ele se escondeu.

Felipe Duarte
Turma:1COM12D-Manhã

*A Curiosidade atrai*

       Faz um século que aconteceu o marcante acontecimento envolvendo a arte e, talvez, a sua principal representante:o quadro Mona Lisa. Há cem anos, ele foi roubado, fato absolutamente estranho pois só deram falta do quadro dias depois.
         Então, restaram ali a parede vazia e diversas indagações. Afinal, a ausência da obra de arte atraíra várias pessoas ao local. Qual seria o motivo de tamanho interesse pelo vazio?
         É fato que existe, por parte de muitos, um descaso pela arte. Há quem ache bobagem, outros simplesmente não aderem valor algum a pinturas, esculturas, dentre muitos outros tipos de expressões artísticas. Partindo desse princípio, pode-se encontrar o motivo ao interesse das pessoas pela parede vazia deixada por Mona Lisa: a curiosidade humana. Talvez a única responsável por atrair aqueles que não possuem interesse pelo mundo da arte. Mesmo porque, algo que sempre esteve no mesmo lugar, sem mudanças no pensamento de alguns, não teria grande importância muito menos importância alguma. Portanto, há diversas maneiras de interpretar tal atitude, o que mantém vivo o mistério do roubo da Mona Lisa até os dias de hoje.

Laís Anízio
1COM12D - Manhã.