Mona Lisa é uma das mais famosas e expressivas obras de arte, com seu sorriso enigmático que até hoje é alvo de estudos de muitas áreas, tanto artísticas como científicas. Mas, ao contrário do que parece, ela nem sempre foi tão reconhecida. Nem ao menos tinha a proteção atual digna de grandes bancos. Em 1911, ela foi furtada por um funcionário do próprio Louvre. Ele fez isso porque queria que a pintura pertencesse ao seu país natal, Itália.
Após tal ato, pessoas de toda a França decidiram 'visitar' o espaço vazio que Mona Lisa deixara. Curiosos que nunca tinham ido ao Louvre foram exclusivamente para isso. Até pessoas como o poeta francês Guillaume Apollinaire e o pintor espanhol Pablo Picasso, foram questionadas e até acusadas do possível roubo, mas foram libertos após uns dias. Quando tudo dava por perdido, ela foi encontrada na Itália na casa do ex-funcionário.
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O espaço vazio deixado pela obra |
Jornais noticiavam o fato como “O Roubo do século”, o que fazia aumentar a procura de curiosos pelo 'espaço vazio'. A parte interessante é: esse roubo e as manchetes jornalísticas fizeram aumentar a atenção desse quadro, o que de certa maneira fez como uma 'propaganda' para ele. A partir daí, foi dado o devido valor e proteção. O que nos faz pensar o quão importante é a propaganda. Somos seres curiosos de natureza e a propaganda tem tal função de instigar a pessoa a conferir o que foi mostrado por pura e simples 'curiosidade'. Coisa que, em casos como esse, foi essencial para o reconhecimento de uma obra tão incrível quanto a Mona Lisa.
Felipe Ribeiro Mourão
Turma: 1COM12D - Manhã
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