Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

*O Que Os Olhos Não Vêem...*

No dia 21 de Agosto de 1911, aconteceu o que todos pensaram ser o roubou perfeito. O quadro Mona Lisa, que até então não era famosa como nós conhecemos hoje em dia, foi roubado do museu do Louvre em Paris. O crime só foi notado 24 horas depois e muito noticiado pela mídia. Com isso, pessoas passaram a ir ao museu só para ver o espaço vazio que antes era ocupado pelo quadro. Eles queriam ser  testemunha desse feito. Mais tarde foi descoberto que o quadro havia sido levado por um funcionário que acreditava que ele deveria pertencer a Itália e o levou para lá. Quando ele tentou vender o quadro, acabou sendo pego e o quadro devolvido ao museu. Depois, disso, Mona Lisa virou um dos quadros mais famosos do mundo, como é até hoje.
                Eu acredito que o motivo pelo qual as pessoas passaram a querer visitar o museu somente para ver o espaço em branco na parede é o mesmo pelo qual as pessoas se aglomeram diante de acidentes para ver o que aconteceu. O ser humano é curioso por natureza e tem uma estranha fixação em especial por desgraças de qualquer tipo. Ver o espaço em branco era um jeito de eles poderem comprovar, com seus próprios olhos, o que os jornais tinham tanto noticiado. Um jeito de fazer parte dessa história, de poder contar aos outros no futuro. “Eu estive lá!”! “Eu vi com meus olhos que o quadro havia sumido!” Eu, particularmente, acho que não faria isso. Não iria até lá só para ver isso. Mas será que se não estivesse perto, eu não teria a curiosidade de ver? Mesmo algo tão simples como esse espaço na parede, só para poder testemunhar um fato tão noticiado? Bem, nunca saberei, mas milhares de pessoas quiseram poder contar essa história hoje.

Nome: Paula Vieira de Mello
Curso: Jornalismo
Turma: 1COM12D - Manhã

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