Parecia mais um dia normal em Paris. O calendário avisava que era dia 21 de agosto, e embora Pierre ainda não soubesse ao acordar, aquele dia seria fatídico.
Ainda faltavam três dias para a chegada do outono. Entretanto, as árvores de Paris já estavam completamente desfolhadas, e suas folhas cobriam o chão da cidade. Pierre, saiu cedo para tirar fotos em frente ao Rio Sena, mas no meio do caminho, uma notícia inacreditável o fez mudar de rota: o quadro da Mona Lisa tinha sido roubado do Museu do Louvre.
Assim como boa parte da cidade, Pierre quis acompanhar tudo de perto, estava perplexo: “Como fizeram isso?”, “Será que vão fechar o museu pra sempre?”, “O que o ladrão fará com o quadro?”, “Será que alguém compraria uma pintura tão famosa mesmo sabendo sua procedência?”. Essas e outras perguntas, ainda ecoariam em sua cabeça, enquanto Mona Lisa permanecia desaparecida.
O fato curioso nessa história, é que diversos turistas continuaram visitando a parede onde a obra mais famosa de Leonardo da Vinci estivera outrora, mesmo com ela vazia. O que motivava isso? O que tornava aquela parede tão especial e diferente das outras para merecer essa visita? O que Pierre diria sobre isso?
Poucos horas depois da notícia que abalou a cidade, a mãe de Pierre levou um susto ainda maior, do qual nunca se recuperou. Pierre tinha sofrido um acidente, e não viveria para ver a obra, que o levou a ser artista, voltar a seu lugar de destaque.
Mariana Musa 1COM12C
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