Oficina Ler e Ver: *Personagem: Tomaz Nasra*

Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Personagem: Tomaz Nasra

Carioca, 26 anos, marido de Mariana e pai da pequena Julinha. Tomaz é formado em ciências contábeis na PUC – Rio desde 2009 e pretende começar o seu mestrado antes de completar 30 anos. É torcedor de cadeiras sociais em São Januário e arquibancadas amarelas do Maracanã, sempre torcendo pelo seu time do coração: O Vasco da Gama.

Arthur L. de Souza

Comunicação Social - Publicidade

Turma: 1COM12D - Manhã

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Primeiro desafio da turma: o roubo da Mona Lisa

ATENÇÃO: QUEM ESTIVER SEM NOTA NA P1 VAI FAZER SEGUNDA CHAMADA. VEJA QUANDO NO CALENDÁRIO DA UVA.

No dia 21 de agosto de 1911, há exatos 100 anos, o quadro de Mona Lisa é roubado no Museu do Louvre, em Paris. Um pouco mais de 24 horas depois, o roubo é percebido. A notícia ganha as primeiras páginas dos jornais. Crime do século, crime perfeito, diziam as manchetes! De tudo o que aconteceu a partir daí, uma coisa chamou a atenção: as pessoas passaram a visitar o museu só para ver a parede sem o quadro. Este foi, inclusive, o tema do livro O Roubo da Mona Lisa: o que a arte nos impede de ver, de Darian Leader. O autor passeia pela história da arte, pela psicologia, pela filosofia e por muitas outras ciências para responder a seguinte questão: o que fez as pessoas enfrentarem fila para ver o espaço vazio deixado pela ausência de Mona Lisa? Os alunos da disciplina Redação e Expressão vão contar a história do roubo e até, quem sabe, encontrar uma resposta para esta questão. Vamos ver como eles se saem?

Questão a ser trabalhada: a coesão e a coerência do texto. Entre 12 e 20 linhas. (Cintia Neves de Azambuja)

Segundo desafio: palavras ao vento!

Com as palavras abaixo, elabore um texto narrativo de 20 linhas. O texto tem que ser coerente!

João Bosco, painel, farinha láctea, Via Láctea, beterraba, peito e garganta.

Divirtam-se!

Estimados escritores!

A pontuação é muito importante no texto. Tenho encontrado problemas sérios com pontos e vírgulas. Lembrem-se: existem também interrogação, exclamação e dois pontos, ok? Eles são importantes.

Outro problema comum tem sido o erro ortográfico. Ansioso é com s; museu não tem acento. Organizem os pensamentos. O texto tem início, meio e fim.

Cuidado com repetição de palavras. E vocês estão usando muito “seu”, “sua”, “seus”, ‘suas’ o tempo todo. Já conversamos sobre isso.

Depois de escrever, leiam em voz alta. Escutem o texto. Assim, vocês podem perceber erros, verificar se as informações estão claras e perceber rimas e cacófatos. Evitem começar frase com gerúndio. Exemplo: Ao invés de “Pensando sobre o fato, João...” Prefira: Ao pensar sobre o fato, João...” ou “João, pensando sobre o fato,...”. Normalmente, quem começa frase com gerúndio usa muitas fezes no mesmo texto. Cortem o vício!!!

Eu pedi para o texto do João Bosco ser coerente. Eu tenho lido cada coisa sem sentido...

Cuidado também com a apuração das informações. Por exemplo: alguns disseram que o Vicenzo encontrou o quadro de Da Vinci. Ele foi o ladrão!

Às vezes, vocês escrevem e não se dão conta do erro. Um aluno escreveu, por exemplo, que “o crime perfeito se tornou o reconhecedor da arte de Da Vinci, que hoje é um quadro sem valor monetário”. Além da do início da frase não ter sentido, o trecho “um quadro sem valor monetário” é bem diferente do que “um quadro com valor inestimável”.

Estou avaliando com base na construção do pensamento, organização das ideias, coesão e coerência, criatividade e erros ortográficos, de pontuação e de concordância.

Todos estão vendo o texto de todos. Outras pessoas também estão lendo.

Deu para perceber a responsabilidade? Então, por favor, tenham pena da professora e dos leitores em geral e revisem o texto antes de mandar, tá? Quero que todos façam bonito. Um grande abraço. Cintia Neves

Ah! Uma dica legal na internet! Dê uma olhadinha nas dicas para fazer um bom texto narrativo clicando no endereço a seguir: http://www.algosobre.com.br/redacao/os-10-pecados-mortais-de-uma-narrativa.html

DESAFIO 3

CRIE UM PERSONAGEM. O PERSONAGEM NÃO SÃO VOCÊS. PENSEM EM ALGUÉM QUE CONHEÇAM E USE-O COMO REFERÊNCIA. APROXIMADAMENTE 5 LINHAS.

DESAFIO 4

Elabore um texto narrativo que dê sequência
ao trecho a seguir. Lembrem-se dos seguintes pontos: O que está acontecendo?
Qual o objetivo? Quem são os personagens? Pensou no conflito? Como ele está
acontecendo? Qual o foco narrativo? E qual o tempo e o espaço? Se levar em
consideração estes pontos, a tendência é você não se perder.

Acrescente de 10 a 15 linhas no máximo.Descreva
os personagens

Tô ficando velho! Um dia desses, às
2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”

A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:

- Cara! Tipo assim, f*!

E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. (...) (Kledir Ramil)