Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

*O nome dela é confiança*

Tô ficando velho! Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. O meu pensamento naquela hora foi: “Se elas estão assim aqui no carro, como será que essas meninas estavam lá no show?”Neste momento veio vieram várias cenas em minha cabeça de pai protetor,pensamentos que preferia não ter tido, minha filhinha aquela que criei com tanto carinho agora ia a shows de rock com as amigas que, mesmo com  pouca idade, já possuíam um vasto conhecimento no vocabulário depreciativo muito difundido no mundo,os vulgarmente conhecidos palavrões.
Parei e pensei bem como tinha sido minha própria época de adolescente, essa fase da vida que temos tantas duvidas em nossa cabeça, e comecei a ver que fora muito mais rebelde. Vejo agora como minha mãe sofria com minhas estripulias. Porém, mesmo fazendo tantas rebeldias, lembro que sempre lembrava dos ensinamentos e educação que recebi dos meus pais, sabendo definir  certo e errado.
Com isso repensei toda aquela situação, ali mesmo dentro do carro, ao lado de minha filha e suas amigas que naquela altura já dormiam o 7° sono. E percebi que, o que vale mesmo é a educação que recebemos durante nossa vida de aprendizado,entendi que como minha mãe, deveria acreditar na educação que passei para minha filha e confiar que ela também saberia distinguir o certo e o errado, pois nesta fase da vida o que mais nos diferencia das outras pessoas são nossos valores.
Depois de deixar todas as meninas, cada uma em sua casa,encostei o carro na garagem de nossa casa.Subimos cada um para seu quarto mais antes de fecharmos a porta, disse a minha filha:
-Sabe que confio em você não é?
Ela ainda meio sonolenta disse:
-Também te amo “paiê”.
Então deitei em minha cama, sabendo que meu trabalho de pai não estava acabado, mas estava no caminho certo, com este pensamento dormi tranquilo e feliz, entendendo que fazia o meu melhor que podia como pai, e acreditando naquilo que tinha ensinado a minha filha até aquele momento.
Michel Gonçalves
Comunicação social: Publicidade
Turma:1COM12D manhã

Nenhum comentário:

Postar um comentário