Oficina Ler e Ver

O segundo semestre de 2011 chegou. A turma de iniciantes do curso de Comunicação Social começa a chegar à aula de Técnica de Redação e Expressão da professora Cintia Neves. São alunos de primeiro e segundo períodos. Um pessoal cheio de gás! Futuros jornalistas e publicitários.

A professora dá aula. “Que aula diferente daquela do nível médio”, pensam alguns! Depois de uns dias, é lançado o desafio: criar um blog. Assim, a turma já iria mostrar suas próprias produções e sua forma de pensar sobre um determinado assunto. E ainda poderia usar a criatividade e mostrar que o blog seria uma espécie de laboratório repleto de experiências.

E assim surge o Oficina Ler e Ver. Aqui, o internauta poder ler o que produzimos e ver nossa criatividade ao atrelar texto e imagem. Será que vamos conseguir? Claro que sim! Afinal, gente de comunicação é curiosa e adora desafios!!! Então, caro internauta, leia, curta e aprecie as primeiras produções textuais de futuros jornalistas e publicitários. E divirta-se com nossas descobertas e nossas visões de mundo!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

*Tô ficando velho!*

Tô ficando velho! Um dia desses, às 2h da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. “E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
- Cara! Tipo assim, f*!
E a outra emendou:
- Tipo f* mesmo!
Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. (...) (Kledir Ramil)

Continuação:

Durante o trajeto inteiro de volta para casa fiquei lembrando da minha adolescência e pensando em como tudo muda de geração para geração. No meu tempo, eu nunca deixaria meus amigos usarem certas expressões e palavrões quando falassem com meus pais. Para mim, isso sempre foi falta de respeito. Como exemplo, não deixo a Júlia, minha filha, usar tais termos. Sei que pode parecer meio antiquado, mas ainda acredito que certas tradições devem ser mantidas. As amigas de Júlia; Mariana, Louise e Carla, que tinham pais não tão liberais quanto eu em relação a isso de as deixarem ir a shows e a flexibilizar os horários; perceberam que não fiquei feliz com as observações delas. Ao saírem do carro, pediram desculpa pelo euforismo e justificaram tal comportamento ao som da banda e a adrenalina que ainda as consumia após o show. Mesmo tendo ficado chateado no momento e não tendo concordado com a escolha das palavras, entendo que depois de todo show que é extremamente esperado, como esse, todos ficam um pouco em êxtase. Ao chegar em casa conversei com minha filha e admito que me senti orgulhoso. Apesar de todo o falatório das meninas, vi que Júlia, em nenhum momento, passou dos limites com as palavras e manteve sua educação e o comportamento tranquilo, como sempre a ensinei.

Ingrid Vieira - Jornalismo
Turma: 1COM12C

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